quarta-feira, 16 de março de 2022

a primeira poesia esquecida

Ah, o fundo branco. Aquele mesmo que há 6 anos atras me salvou, hoje vem tentando ser meu porto seguro novamente. É foda viver uma vida que não é sua, fazendo coisas que não foram feitas pra você fazer, e mesmo assim, o sucesso é o minimo que esperam de você. Já cansei de falar que to cansado disso tudo, então meus planos serão simples: Concluir os projetos que eu preciso pra ganhar minha alforria. Tava querendo escrever um poema, não um poema, O poema da minha vida. O titulo vai ser: "A Solidão da liberdade" que tem como objetivo mostrar minha trajetória, como minha busca pela minha liberdade pessoal tá destruindo tudo o que eu cultivei, queria terminar de escrever esse ano, mas acho bem improvável... Tenho tanta coisa pra escrever, tanta coisa nova pra falar, mas meu peito se recusa a dizer o que minha mente finge ter esquecido. Queria falar sobre amor, mas de amor pouco conheço, queria falar então de vida, e como minha interpretação dela me mostrou uma realidade extremamente diferente do que eu percebi em 21 anos. Mas tenho 22 anos, e assim por esse sociedade que nos julga e nos faz julgarmos uns aos outros constantemente não creditará minhas palavras por falta de "experiencia". É, é isso que "eles" querem, que você, que não é tão diferente de mim, que passa por dificuldades impostas, desacredite em você mesmo, que desacredite no seu próximo. Eu vejo uma porção de gente muito boa, muito boa mesmo, que só não são sucedidos nesse sistema, justamente por serem efeitos colaterais dele. Baixa auto estima, depressão, síndromes psicológicas... Essas são as formas modernas de controlar a nós, de tomar posse de nossos caminhos. Aprendi algumas coisas na minha vida, e a que eu quero deixar bem guardada no meu core é: "Você é arquiteto do seu destino." É, e sempre assim será.

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